Por Rafael Cyrne Santos, Luiz Henrique Fernandes de Freitas e Andrei Megre Souto
O anúncio, por parte da Rede Globo, da equipe que irá cobrir a Copa do Mundo de 2022 in loco, veio com uma grande novidade: pela primeira vez, vozes femininas também poderão ser ouvidas da cabine da maior Rede de Televisão brasileira, diretamente do Catar.
A emissora transmite o mundial desde 1970, mas, desde então, apenas vozes masculinas narraram e comentaram o torneio na tela da Globo. Esse fato explicita como as relações de desigualdade entre homens e mulheres nos esportes, e especialmente no futebol, são complexas, e permeiam desde a proibição/invisibilização e banalização de práticas esportivas femininas até a restrição da presença de mulheres nas grandes coberturas jornalísticas esportivas, controladas por e para homens.
Apesar do avanço que se observa com a crescente inserção de mulheres no campo do jornalismo esportivo, essa área continua sendo controlada e produzida predominantemente por homens e para homens – privilegiando valores que exarcebam a masculinidade hegemônica, que revelam um incômodo indisfarçável em relação à presença do sexo oposto em seu cotidiano, classificado como “intruso” na área.
Tendo isso em vista, o objetivo dessa crítica é, primeiramente, entender os obstáculos para a inserção e permanência das mulheres no jornalismo esportivo – mais especialmente, nas transmissões de grandes eventos, como a Copa do Mundo. Para isso, é necessário analisar a história da presença feminina na comunicação, no jornalismo, nos esportes e, mais especificamente, na cobertura jornalística esportiva. Após essa contextualização, analisaremos as problemáticas às quais as mulheres são submetidas neste universo, os espaços que são – ou não – abertos a elas e, por fim, dimensionaremos a importância das mudanças que estão acontecendo nesse espaço, e qual o panorama futuro para a presença feminina neste campo.
Mulheres, esporte e o jornalismo esportivo
A associação da feminilidade com a obrigação da função da reprodução é elemento essencial na cultura ocidental. No esporte, claro, não é diferente. O amplo cerceamento das práticas esportivas femininas foi e é justificado a partir dessa noção. Os primeiros relatos de atividades físicas praticadas por mulheres estão relacionados à promoção da saúde, desenvolvendo o corpo feminino para prepará-lo para uma gravidez saudável.
Por extensão, as mulheres eram privadas de praticar esportes que supostamente pudessem prejudicar a função reprodutora atrelada a elas. Dessa forma, com a evolução do papel social feminino para além dos afazeres domésticos, a partir de muita resistência e luta, foi possível que as mulheres passassem a realmente praticar esportes.
Somente no início do Século XX que as mulheres passaram a integrar os grandes eventos esportivos, sendo um marco os Jogos Olímpicos de Paris em 1900. Mas somente em 1932 uma brasileira participou dos jogos olímpicos pela primeira vez. A nadadora Maria Lenk abriu as portas de um mundo que traria nomes profundamente vitoriosos, como Hortência, Fernanda Keller, Marta e Daiane dos Santos. Com uma maior ocupação feminina, os esportes se tornaram mecanismo de emancipação feminina, principalmente através da desconstrução do estereótipo de “sexo-frágil”.
Maria Lenk , primeira brasileira nos Jogos Olímpicos – Los Angeles – 1932

No Jornalismo brasileiro, as barreiras para as mulheres eram menores. Isso porque não havia proibição para que elas participassem da indústria, inclusive, era uma das áreas que não exigia nível superior para atuação, este sim, institucionalmente restrito para o público feminino. Mas as barreiras do machismo e da misoginia não deixaram de se fazer presentes, tornando muito difícil que as mulheres fossem vistas com a seriedade e a capacidade intelectual atrelada à profissão.
Por isso, somente nos anos 1930 elas passaram a ganhar espaço no jornalismo do Brasil. Ainda, esse movimento foi aceito mais por uma questão financeira, relativa à mão de obra barata feminina, do que de reconhecimento intelectual. Por esse motivo, elas foram destinadas às editorias com menos prestígio social, como moda, casa e família.
Nas editorias esportivas, é difícil encontrar um amplo movimento de adesão feminina antes do século XXI. Entretanto, é possível identificar diversos momentos isolados que marcam as trajetórias femininas na mídia esportiva.
Um marco relevante é a Rádio Mulher, programa esportivo realizado exclusivamente por mulheres na década de 1970. Entretanto, os assuntos abordados se referiam mais ao aspecto físico dos jogadores do que necessariamente uma análise sobre o jogo em si, revelando ainda um grande distanciamento entre essa experiência e os programas masculinos.
Os estigmas que distanciam a feminilidade do mundo esportivo e da intelectualidade reverberam nas funções designadas a elas na mídia esportiva até hoje. No início das participações femininas, elas eram restritas a tarefas alheias ao jornalismo, como apresentação de propagandas e leitura de script.
Dessa maneira, as mulheres cumpriam muito mais uma função estética do que intelectual. Elas não estavam presentes para participar das análises, dos debates ou das apurações, mas para contribuírem com a imagem dos programas. Isso se comprova por duas vias: a predominância de mulheres vinculadas ao padrão de beleza na televisão e a pequena participação feminina nos programas de rádio até hoje.
Aqui, cabe nomear alguns dos principais nomes do jornalismo esportivo feminino, que são grandes responsáveis do momento que estamos hoje, com participação inédita de mulheres nas equipes de transmissões esportivas.
A começar por Marilene Dabus, conhecida como a primeira mulher a cobrir futebol no Brasil. Tendo aparecido pela primeira vez num programa de respostas sobre o Flamengo na TV Tupi, se destacou pelo seu conhecimento e passou a ser setorista do rubro-negro na jornal Última Hora. A repórter se tornou reconhecida por conseguir extrair informações exclusivas, muitas vezes entrevistando os jogadores no vestiário logo após os jogos, ou em momentos de descontração. Essa fama, por muitas vezes, foi atrelada negativamente à sua feminilidade. Em diversos momentos se supôs que só conseguisse determinadas informações por se relacionar com os jogadores. A Revista Marta publicou resenha sobre “A moça do Flamengo”, livro de memórias de Dabus.
Marilene Dabus e Zico

Outro nome de peso é o de Cidinha Campos, jornalista e apresentadora que nunca se identificou propriamente com o jornalismo esportivo, mas ficou marcada por entrevistar Pelé logo antes do Rei do Futebol marcar seu milésimo gol.
Por fim, para este artigo, é imprescindível mencionar Regiani Ritter, a primeira mulher brasileira a cobrir uma Copa do Mundo, em 1994, nos Estados Unidos. Além disso, marcou época como repórter e comentarista ainda nos anos 1980, momento em que mulheres tinham pouquíssimo ou nenhum espaço na mídia esportiva.
Os obstáculos enfrentados pelas mulheres no jornalismo esportivo atual
As mulheres vêm conquistando espaços – mesmo que ainda aquém do ideal – em vários setores da sociedade brasileira. Mas no jornalismo esportivo, especialmente no futebol, o processo de dominância masculina parece ser mais acentuado, e as barreiras para a inserção feminina mais fortes e difíceis de serem quebradas.
Como apontado na reportagem “‘Intrusas’ no gramado”, do UOL, “no país do futebol, o jornalismo esportivo parece ser a última fronteira de afirmação da competência feminina.”. Dados levantados pela reportagem mostram que, na TV fechada, apenas 13% das profissionais são mulheres, e sua grande maioria atua atrás das câmeras, na área de reportagens. É raro ver mulheres narrando e comentando jogos de futebol masculino – são apenas 3 comentaristas contratadas.
O esporte, em especial o futebol, exclui e invisibiliza sistematicamente mulheres, construindo um espaço confortável para a construção e reprodução da masculinidade hegemônica. Essa característica, na verdade, não é exclusiva do esporte – em meio a uma sociedade machista e misógina, grande parte dos setores são dominados por homens. Homens ganham mais e ocupam cargos mais altos, mesmo nem sempre sendo os mais qualificados – segundo dados do IBGE, 62% dos cargos de gerência no Brasil são ocupados por homens, e as mulheres recebem cerca de 77% do salário dos homens, percentual que é ainda menor quando se fala em cargos de gerência.
No jornalismo esportivo, é claro que isso não é diferente, já que, por vezes, o futebol e o esporte podem ser vistos como “reflexo da sociedade” e, em meio a uma sociedade culturalmente machista, a ausência de mulheres nesse campo pode ser interpretada como um simples reflexo disso. Contudo, analisar o campo apenas como reflexo da sociedade é muito raso para entender realmente o problema – o esporte é também um espaço de produção de sentidos e de dinâmicas. Não só um espaço de “reprodução” do machismo na sociedade, mas um espaço que historicamente contribuiu e contribui para a produção das relações de desigualdade entre homens e mulheres, da afirmação de uma masculinidade hegemônica e da subserviência feminina. As barreiras do jornalismo esportivo para mulheres não são apenas um reflexo da sociedade, e sim foram construídas em uma área produtora de sentidos masculinistas e misóginos, produzida por e para homens, essas barreiras foram construídas efetivamente pelo controle misógino das corporações de esporte e de mídia esportiva, dominadas por homens.
São várias as dificuldades enfrentadas por mulheres para entrar e se manterem dentro do jornalismo esportivo. As dificuldades são maiores ainda quando, além do gênero, raça, classe e conceitos estéticos entram na equação as interseccionalidades para compreender a desigualdade.
Frente a todas as dificuldades, se uma mulher consegue se inserir no ambiente de jornalismo esportivo, ela ainda é submetida a uma série de “testes” (são perguntadas sobre aspectos técnicos – como “o que é impedimento” ou “o que é tiro de meta”, ), dentro e fora da narração – as profissionais têm que se provar o tempo todo para mostrarem que merecem ocupar um lugar que, na visão de muitos, “deveria” ser ocupado por um homem.
(…) a intimidação sofrida por meio da avaliação de conhecimento sobre detalhes da história do campo esportivo e seus personagens – no caso, aqui, o futebol – a que elas são submetidas pelos pares masculinos na redação é reproduzida em experiências com outros homens fora das redações. Tanto num espaço quanto no outro é necessário provar que se sabe. Algo que não encontra similaridade quando a interação é realizada por homens.
PACHECO & SILVA, 2019
Quando provam sua competência na área, são acusadas de erotização, e gestos e piadas de seus colegas de profissão “mostram o mal-estar relativo à sua condição de mulher num espaço masculino.” É como se, para afirmar-se nesse ambiente, tivessem que aceitar se submeter a esse tipo de relação com os homens, que estão “no poder” da área e por isso podem ditar as normas que lhes interessam. Naturaliza-se, assim, relações de assédio moral e físico, e silenciar parece a opção mais segura e viável para a maioria das mulheres.
As barreiras impostas às mulheres nas transmissões – Copa do Mundo
É interessante perceber que, dentro do jornalismo esportivo, há seções em que a presença feminina é mais “possível”, e outras que são quase inteiramente de “reserva masculina”. A maior parte das mulheres no jornalismo esportivo está na área da reportagem, considerada a “cozinha da redação e das emissoras” (produção, pesquisa e edição). Na frente das câmeras, é mais frequente a presença feminina como repórteres de campo ou até como apresentadoras de programas futebolísticos – onde são integralmente submetidas a regras estéticas que não costumam ser aplicadas a homens. Elas devem estar sempre de acordo com os padrões estéticos vigentes – bem maquiadas, bem vestidas, no peso “ideal” – muitas vezes, seu papel como “musa” é elevado a primeiro plano, enquanto suas opiniões e comentários são deixados de lado. A valorização desses padrões estéticos dificulta ainda mais a presença de mulheres negras, por exemplo, ou mulheres que não performem tanto uma feminilidade heteronormativa de “musa” – já que esses padrões estéticos vigentes na sociedade são extremamente racistas e heteronormativos.
Contudo, as posições de “opinião” do jornalismo esportivo são os principais espaços de “reserva masculina”. É raro ver uma mulher narrando ou comentando jogos importantes de futebol masculino. O espaço da cabine de transmissão, da mesa redonda e dos comentários em programas esportivos, além de cargos de chefia, que são os espaços mais “visados” e “cotados” do jornalismo esportivo, parecem estar reservados a homens.
A cabine é um lugar que mulher não é bem-vinda. Isso é fato. […] Eu acho porque a cabine é o ápice do futebol. Ali a gente não entra. Ali a gente não é bem-vinda. Eles não querem a gente ali. Existe um muro de concreto, assim. O máximo que uma mulher entra na cabine é uma produtora que vai levar uma informação prum narrador, por exemplo. E a cabine é o ambiente deles e eles se acham os tais […] talvez eles achem que a gente nem é capaz de estar ali.
Entrevista de jornalista esportiva retirada de PACHECO & SILVA, 2019
O domínio masculino do jornalismo esportivo, em especial no futebol, reproduz-se nas transmissões de grandes eventos. Foram coletados dados da composição dos profissionais que participam diretamente das transmissões (narradores, comentaristas e repórteres) nas mais recentes Copas do Mundo de futebol masculino (2014, 2018 e 2022) da maior emissora do país, a Rede Globo.
Equipe de narradores da Globo

Em 2014, no Mundial do Brasil, entre 31 narradores, comentaristas e repórteres, Fernanda Gentil foi a única mulher na cobertura. Em 2018, “evolução”? Nenhuma. O Mundial da Rússia ficou marcado pela cobertura totalmente masculina na maior emissora do país – entre 37 profissionais na transmissão (narradores, comentaristas e repórteres), não houve nenhuma mulher.
Já para 2022, na cobertura da Copa do Mundo que acontecerá em novembro, no Qatar, a Globo anunciou uma equipe fixa com 8 mulheres em um total de 45 profissionais (incluídos apenas aqueles que aparecem na frente das câmeras), divididos entre cobertura in loco e cobertura dos estúdios da Globo no Brasil. Dessas 8, 3 são repórteres, 1 é comentarista de arbitragem, 2 são comentaristas de futebol e 2 são narradoras. Será a primeira vez que uma Copa será comentada e narrada também por mulheres, na emissora mais famosa do país. A primeira vez em que a opinião de mulheres sobre futebol será veiculada pela maior emissora do Brasil em uma Copa do Mundo, para todo o país.
A ocupação da cabine de transmissão da Copa do Mundo por mulheres é tardia, mas importante para quebrar paradigmas. Muito mais do que um reflexo da sociedade que vem, lentamente, abrindo portas a mulheres em espaços onde antes não eram bem-vindas, esse marco produz novos sentidos para o jornalismo esportivo brasileiro. A presença de mulheres na cobertura do Mundial reflete um momento de mudanças – ainda que lentas – em um espaço masculino, apesar de todos os limites ainda existentes para a inserção, continuidade e sucesso feminino no campo jornalístico esportivo. É essencial, portanto, que a entrada das mulheres em grandes coberturas, ocupando novos espaços no jornalismo esportivo, não seja passageira ou leviana – deve haver mais oportunidades para que o público feminino se insira e permaneça em espaços que antes eram de reserva masculina.
REFERÊNCIAS
Globo anuncia detalhes da grande cobertura multiplataforma da Copa do Mundo do Catar. Rede Globo, 2022. Disponível em:<https://redeglobo.globo.com/novidades/noticia/globo-anuncia-detalhes-da-grande-cobertura-multiplataforma-da-copa-do-mundo-do-catar.ghtml>. Acesso em: 4 out 2022.
Quem vai? Globo define equipe que viaja ao Qatar para Copa; experiente narrador fica no Brasil e surpreende. Lance, 2022. Disponível em: <https://www.lance.com.br/fora-de-campo/quem-vai-globo-define-equipe-viaja-qatar-para-copa-experiente-narrador-fica-no-brasil.html> Acesso em: 4 out 2022
ALMEIDA, Fabiane. Em pesquisa, mais de 85% das jornalistas afirmam sofrer preconceito na cobertura esportiva. Tribuna de Minas, 2019. Disponível em: <https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/01-09-2019/em-pesquisa-mais-de-85-das-jornalistas-afirmam-sofrer-preconceito-na-cobertura-esportiva.html#goog_rewarded> Acesso em: 4 out 2022
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NINA, Roberta. Globo finalmente terá mulheres nas transmissões da Copa: “Deveria ter acontecido antes”. Dibradoras, 2022. Disponível em: <https://dibradoras.com.br/2022/09/23/globo-finalmente-tera-mulheres-nas-transmissoes-da-copa-deveria-ter-acontecido-antes/>. Acesso em: 4 out 2022.
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SANTOS, Vanessa de Araújo. As bolas da vez: a invasão das mulheres no jornalismo esportivo televisivo brasileiro. Brasília: Ed. UniCEUB, 2012. Disponível em: <https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/7254/1/20413582.pdf>. Acesso em: 4 out 2022
SANTOS, Vitória Fagundes dos. O machismo no jornalismo esportivo: a subestimação da profissional. Esporte Fabico, 2021; Disponível em: <https://esportefabico.wordpress.com/2021/03/30/o-machismo-no-jornalismo-esportivo-a-subestimacao-da-profissional/>. Acesso em 4 out 2022
SOUZA, Felipe dos Santos. A Copa na televisão brasileira: 2014, faltou uma voz. Trivela, 2018. Disponível em: <https://trivela.com.br/copa-do-mundo/copa-na-televisao-brasileira-2014-faltou-uma-voz/> Acesso em: 4 out 2022.
VAQUER, Gabriel. Globo quebra tabu e escala mulher para narrar futebol masculino em TV aberta. Notícias da TV, 2022. Disponível em: <https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/globo-quebra-tabu-e-escala-mulher-para-narrar-futebol-masculino-em-tv-aberta-78566?cpid=txt&cpid=txt> Acesso em: 4 out 2022
***Esta crítica foi produzida como atividade da disciplina Laboratório de Comunicação e Esporte ofertada no semestre 2 de 2022 no Departamento de Comunicação Social da UFMG. A disciplina foi ministrada pela Profa. Ana Carolina Vimieiro e pela mestranda Flaviane Eugênio.***